Astrofísica para apressados por Neil deGrasse Tyson

Olá pessoal! Hoje venho aqui para falar de um livro muito interessante que li esse mês. Publicado no Brasil em 2017 pela editora Planeta, Astrofísica para apressados é um livro de divulgação científica escrito por Neil deGrasse Tyson (o mesmo astrofísico que apresenta a série Cosmos). O autor explica temas da astrofísica com muito humor e clareza em doze capítulos curtos.

Logo no primeiro capítulo o autor nos fala um pouco sobre o surgimento do Universo e da mecânica quântica e também aborda o assunto das partículas subatômicas (conteúdo trabalhado pela professora Giovanna nas turmas de 1º ano do PGP WM). Os capítulos seguintes trazem assuntos igualmente interessantes como a universalidade das leis da Física; a descoberta da radiação cósmica de fundo; descobertas e nomes atribuídos a elementos químicos e planetas; tipos de radiação eletromagnética. Também respondem a perguntas interessantes como: O que existe entre as galáxias? E entre os planetas? O que são matéria e energia escura? É viável que extraterrestres nos encontrem? Por que olhar para o céu e estudá-lo?

Como o título sugere, esse livro não é uma leitura difícil ou longa (tem 192 páginas) e você não precisa dominar matemática para lê-lo; o objetivo do autor é transmitir conhecimento de forma clara e objetiva. É um livro para qualquer um que queira saber um pouco mais sobre o universo.

"Pouco antes, durante e depois que as forças nucleares fortes e as eletrofracas se separaram, o universo era uma sopa agitada de quarks, léptons e seus irmãos de antimatéria, juntamente com bósons, as partículas que permitem suas interações. Nenhuma dessas famílias de partículas é considerada divisível em algo menor ou mais básico, embora cada uma tenha diversas variedades. O fóton comum é membro da família do bóson. Os léptons mais conhecidos por um não físico são o elétron e talvez o neutrino; e os quarks mais conhecidos são... Bem, não há quarks conhecidos. Cada uma de suas seis subespécies recebeu um nome abstrato que não tem qualquer verdadeiro objetivo filológico, filosófico ou pedagógico, a não ser distinguir um dos outros: acima (up) e baixo (down), estranho (strange) e charme (charmed) e cume (top) e base (bottom).

(p.16)

"Daí meu pesadelo recorrente: será que nós também estamos perdendo algumas peças básicas do universo que antes existiam? Que parte do nosso livro de história cósmica foram marcados como "acesso negado?" O que permanece ausente de nossas teorias e equações que deveria estar lá, fazendo com que busquemos respostas que talvez nunca vamos encontrar?"

(p. 95)